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A hora em que não sabíamos nada uns dos outros

18 Out21:30
-
23:00
Convento São Francisco
Dança
Público:
M/16
Preço:
Cadeiras de Orquestra e 1.ª Plateia €15 €13 estudantes / maiores de 65 anos / grupos (mínimo 10 pessoas) / desempregados / profissionais de artes performativas e de música 2.ª Plateia e Balcão €13 €11 estudantes / maiores de 65 anos / grupos (mínimo 10 pessoas) / desempregados / profissionais de artes performativas e de música Cartão Amigo CSF aplicável (40% de desconto) - Para adquirir bilhetes de Mobilidade Reduzida, por favor, contacte a bilheteira do Convento São Francisco (diariamente entre as 15h00 e as 20h00, através do telefone n.º 239 857 191, ou envie mail para: bilheteira@coimbraconvento.pt
A Hora em que Não Sabíamos Nada Uns dos Outros (1992) é uma peça originalmente composta por 450 personagens, caminhando numa praça representada como uma cidade. O seu objetivo seria criar um dia na vida de uma praça seguindo um conjunto de direções de palco. A dimensão desta produção obriga a um elenco alargado, formado por sete bailarinos e pessoas da comunidade, renovada em cada local de apresentação.
Nesta praça do Handke há a recorrência de uma norma de praça que parece já não existir. Assistimos a um rolar do tempo sem tempo, das histórias sem histórias, personagens sem discurso verbal, com passado e futuro indefinido.
É uma peça intemporal na sua tradução da humanidade para o palco porque está aberta ao aqui e agora de quem a leva cena. A escrita é em si coreográfica tanto na forma como no conteúdo. Composta por didascálias, indicações de perfil e ações de cada interveniente, não deixa de oferecer uma grande liberdade de criação.
Interessa-nos questionar, trinta e um anos passados da criação desta peça, o que mudou no mundo. Parece-nos que este título nos quer dizer agora muito mais. Que o que sabemos uns dos outros e de nós próprios é um poço cada vez mais escuro e que é urgente abrir canais à transformação, à criação da utopia.
Olga Roriz, abril 2022

Ficha Artística/Técnica
Direção: Olga Roriz;
Texto: Peter Handke;
Tradução: João Barrento;
Intérpretes: António Bollaño, Dinis Duarte, Leonor Alecrim, Marta Jardim, Marta Lobato Faria, Roge Costa, Yonel Serrano e comunidade local
Banda sonora: João Rapozo e Olga Roriz;
Cenografia e Adereços: Eric Costa;
Figurinos: Guarda-roupa Companhia Olga Roriz;
Desenho de Luz: Cristina Piedade;
Edição de Som: João Rapozo;
Assistência de direção: André de Campos;
Assistência de ensaios: Victória Bemfica;
Assistência de Adereços: Paula Hespanha;
Assistência de Figurinos: Ricardo Domingos;
Assistência de Cenografia: Pedro Sousa; João Salgado
Assistência de Direção de Cena: Ana P. Silva, Victória Bemfica;
Apoio ao Guarda-Roupa (Estágio): David Duarte;
Direção Técnica e Operação de Luz: João Chicó/ Pedro Guimarães;
Desenho, Montagem e Operação de Som: PontoZurca;

Companhia Olga Roriz
Direção: Olga Roriz;
Direção de Produção: António Quadros Ferro;
Produção Executiva: João Pissarra;
Gestão: Georgina Pires;
For Dance Theatre e Residências: Catarina Chaves;
Coordenação Corpoemcadeia: Catarina Câmara