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O Instituto do Rádio da Universidade de Coimbra: um projecto não concretizado | Semana da Ciência e da Tecnologia 2024 | 16.º Aniversário RÓMULO

21 Nov17:00
-
18:30
Sala 2 | RÓMULO | Piso 0, Dep. Física UC | Rua Larga, Coimbra
Conferências e Congressos

O dia 24 de novembro de 2024 irá marcar o 16.º aniversário do RÓMULO Centro de Ciência da Universidade de Coimbra! (ler mais sobre esta data e a nossa história)



Para celebrar esta ocasião, no dia 21 de novembro de 2024, quinta-feira, a partir das 17h00, estaremos a organizar as seguintes atividades:




  • Inauguração da exposição Os instrumentos do Instituto do Rádio da Universidade de Coimbra (ler mais).

  • Magusto, incluindo bolo de aniversário e parabéns.

  • Palestra sobre O Instituto do Rádio da Universidade de Coimbra: um projecto não concretizado (ver abaixo).





Palestra



Inserida na Semana da Ciência e da Tecnologia 2024, com o título O Instituto do Rádio da Universidade de Coimbra: um projecto não concretizado, será apresentada por Gilberto Pereira e conta também com o apoio do CFisUC - Centro de Física da Universidade de Coimbra.



Descrição: Numa altura em que valorizamos as unidades de I&D nas Universidades e defendemos a sua importância no desenvolvimento do próprio ensino, temos que imaginar o difícil início de um destes centros de investigação, há cem anos atrás. A história do Instituo do Rádio da Universidade de Coimbra começou em Paris, quando, em 1925, Mário Augusto da Silva (1901-1977) iniciou os seus estudos sobre radioactividade, sob orientação de Marie Skłodowska Curie (1867-1934). Aqui, no Instituto do Rádio de Paris, encontrou um laboratório onde era realizada investigação avançada e ensino, num grupo multicultural, liderado por uma mulher inspiradora, já galardoada com dois prémios Nobel. É esse o ambiente que Mário Silva sonhou transportar para a sua Lusa Atenas. Porém, embora tendo-lhe sido concedido espaço e um apoio financeiro inicial (para duas secções, uma na Faculdade de Ciências e outra na Faculdade de Medicina), o projecto não foi oficializado, acabando por se extinguir, por inércia governamental. Cerca de 1937, Mário Silva já tinha a noção clara de que as portas dificilmente se abririam. Porém, foi com o desmantelamento da instrumentação e readaptação das salas para outros fins (durante os anos 50 e 60), que a extinção se tornou irrevogável.

Nesta palestra destacaremos este projecto, que Mário Silva ambicionava tornar no primeiro Instituto de investigação em Física Nuclear e Oncologia, em Portugal.