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The Shrouds — As Mortalhas

Karsh, de 50 anos, é um importante empresário de tecnologia. Inconsolável desde a morte da sua esposa Becca, inventa uma tecnologia revolucionária: um sudário equipado com câmaras que permitem aos familiares manter o contacto visual com os seus entes queridos falecidos. Uma noite, vários caixões são profanados, incluindo o de Becca. Karsh tenta encontrar os responsáveis, descobrindo nesse processo uma conspiração que colocará a sua empresa em risco. Uma obra que explora o horror da simples fragilidade humana e reflete sobre a relação entre o corpóreo e o digital.


— Medeia Filmes


 


David Cronenberg (1943) é um realizador canadiano, aclamado pelos elementos de horror e ficção científica que os seus filmes integram, explorando de forma vívida as intersecções entre tecnologia, o corpo humano e o desejo subconsciente. Licenciado em Literatura Inglesa pela Universidade de Toronto, em 1967, o seu fascínio pelo cinema levou-o a criar, entre 1966 e 1970, criou várias curtas e longas-metragens experimentais. Tendo trabalhado em televisão no início dos anos 70, Cronenberg escreveu e realizou em 1975 o seu primeiro filme com estreia comercial, Os Parasitas da Morte (1975). Desde então, a obra de Cronenberg, como Scanners e Uma História de Violência, tem o condão de perturbar, surpreender e desafiar os espectadores. Certos temas literários, adaptados a partir da obra de William Burroughs, J.G.Ballard, ou Patrick McGrath, são igualmente uma fonte de inspiração para o cineasta. Com filmes como A Ninhada e Experiência Alucinante, David Cronenberg afirmou-se como o mais provocativo realizador canadiano. Subsequentemente, Zona de Perigo, A Mosca, Irmãos Inseparáveis e O Festim Nu, demonstraram não só a sua capacidade de abordar temas dolorosos, mas também de imbuir o seu estilo de uma dimensão filosófica e de uma intensidade emocional rara.