We're sorry but this app doesn't work properly without JavaScript enabled. Please enable it to continue.
Skip to main content

Laboratório Viewpoints: Linguagens, Cruzamentos, Jam

21 Jul15:00
TAGV
Dança

O que acontece no STOP e na SUSPENSÃO? Se no STOP quando imobilizamos o corpo descobrimos a possibilidade de mudar drasticamente a “cena”, é na SUSPENSÃO que abrimos espaço ao movimento do olhar e à expansão do tempo da “cena”. 


É esta a pergunta-chave do Laboratório Intensivo, orientado por Maria Ramos e Joana Pupo, que nesta edição, a convite do TAGV, trazem alguns convidados que irão potenciar o cruzamento artístico.


Dando continuidade à investigação do diálogo entre improvisação e composição, neste laboratório praticamos os Viewpoints de tempo e espaço como a duração, o gesto, a forma e a relação com a arquitectura e desenvolvemos a capacidade de os manipular no contexto do jogo coletivo.

Aplicando o jogo da resposta imediata, treinamos a escuta expandida, diferentes focos de atenção em  simultâneo e a consciência do tempo cinestésico. Procuramos desenvolver a clareza da ação, integrando os princípios dos Viewpoints na criação partilhada que é a JAM.


 


Maria Ramos vive e desenvolve o seu trabalho coreográfico em Lisboa desde 2009. O projeto coreográfico Um Certo Grau de Imobilidade trata-se de um ciclo de trabalhos do qual fazem parte as três peças 7pm/Rumour, Nerves Like Nylon e Something Still Uncaptured. Durante o processo criativo de 7pm/Rumour, Maria consultou o escultor Antony Gormley, com quem teve a oportunidade de trocar correspondência relativa a noções sobre Corpo e Espaço no contexto de Escultura e Dança. Foi o seu interesse na complexa relação entre dança e escultura que desencadeou este ciclo de trabalho. Este projeto foi financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e DGArtes. Maria Ramos fez a sua formação formal no Instituto das Artes de Arnhem, no departamento de dança contemporânea European Dance Development Centre  (EDDC, 1996-2000), e fez o mestrado em Coreografia ArtEZ Master of Choreography (Moc, 2006-2008), no ArtEZ Institute of the Arts,  na Holanda.


 


Joana Pupo tem um percurso como atriz, criadora e investigadora do movimento aplicado à criação e à pedagogia. Trabalhou com diversas companhias em Portugal: Artistas Unidos, Inestética, Marina Nabais Dança, Ritual de Domingo/Sónia Barbosa, Companhia da Esquina, Márcia Lança, Cem Palcos/Graeme Pullyen, Marlene Barreto e Companhia Caótica. Trabalhou ainda em Itália com o Teatro Stabile delle Marche e em Espanha com as companhias Voa Dora e Teatro de Cerca, entre outras. Em 2020, criou com Pepa Macua e Catarina Sobral a companhia Mente de Cão, com a qual estreou A Gravidade de Um Pássaro, a partir de histórias reais de migração; e Todas As Coisas Extraordinárias/Every Brilliant Thing, um projeto-ponte (2022) entre teatro e saúde mental, co-dirigido com a atriz australiana Jaime Mears, que conta com mais de 40 apresentações por todo o país.