Outros Olhares, novas formas de pensar e fazer cinema
De 17 a 22 de novembro, os Caminhos do Cinema Português abrem espaço para obras que questionam e expandem os limites da linguagem cinematográfica, com Outros Olhares. São obras que, livres das pressões do mercado e das convenções narrativas tradicionais, exploram a abstração, o experimental e o documental, lembrando-nos que o cinema é, antes de tudo, um território de constante reinvenção.
Outros Olhares é uma secção competitiva do festival, com um júri constituído por André Gil Mata, Luísa Neves Soares e Valerie Braddell.
A apresentação dos filmes terá lugar na Casa do Cinema de Coimbra, sempre às 22h00. Para mais informações consultar o programa geral, disponível em caminhos.info.
A seleção reúne filmes que propõem novas formas de pensar e fazer cinema. No primeiro dia do ciclo (17 de novembro, domingo) é possível assistir «Screener», um filme de Pedro Florêncio, ao qual se seguirá «A Pedra Sonha dar Flor» de Rodrigo Areias, que desafia as fronteiras entre documentário e ficção. No dia 18 novembro (terça-feira), será a vez de «A Cadeira do Fantasma», de Gonçalo Malaquias, e «Ospina Cali Colombia», de Jorge de Carvalho.
A obra de Edgar Pêra «Cartas Telepáticas», que imagina com recurso a inteligência artificial, uma correspondência impossível entre Fernando Pessoa e H.P. Lovecraft, passa na quarta-feira, dia 20 de novembro, juntamente com « Latitude Fénix», de Welket Bungué. Já quinta-feira, dia 21 de novembro, passa «Enxofre», de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes, seguido de «Play it Again, Yuki», de João Ganho.
A terminar este ciclo, na sexta-feira dia 22, assistiremos a obras de Catarina Vasconcelos («Nocturno para uma Floresta», produzido no Bussaco) e de Carlos Ruiz («O Céu em Queda»).