Land[e]scapes #4 — Redistribuição de riqueza pela natureza (título provisório)

Jan Fedinger transforma o palco do TAGV para criar um ambiente de experiências, um ambiente onde possamos focar os nossos pensamentos. Onde, em vez de sermos distraídos pelo quotidiano, possamos começar a sonhar a realidade. Onde o que vemos nos faz viajar por um mundo de imaginação guiados por linhas de luz e som.

Numa sociedade que pressiona constantemente para a produtividade, Land[e]scapes #4 – Redistribuição de riqueza pela natureza (título provisório) é um apelo à reavaliação do próprio conceito de riqueza. O que tem valor? O que consideramos riqueza? Qual é a natureza da riqueza? E onde podemos encontrar essa riqueza ao nosso redor, na natureza?  Jan Fedinger propõe-nos uma viagem pós-humana, onde os elementos que compõem a cena são os seus intérpretes, onde a vida do espetáculo é feita através de elementos visuais e música eletrónica, ao mesmo tempo que desafiam a estética da arte paisagística clássica. Uma viagem pela imaginação e pelo (im)possível.

Land[e]scapes #4 faz parte de uma série de trabalhos imersivos de Jan Fedinger que investigam a relação entre a humanidade e a natureza e que transitam entre formas contemporâneas de performance, A série explora a performatividade dos ambientes, retirando-os do seu contexto de forma a criar circunstâncias para uma experiência poética inspirada na natureza.

Jan Fedinger é um artista visual cujo principal instrumento de trabalho é a luz. É conhecido pelos seus desenhos de luz em que esta se torna uma presença corporal, tendo trabalhado com nomes como Jan Martens, Aina Alegre, Jefta van Dinther, Daniel Linehan, entre outros. No trabalho a solo de Jan, os performers humanos são substituídos por agentes de luz, som e espaço, que criam ambientes de experiência que questionam o real.