Futuros e Assombrações — a besta, as luas

Os seus trabalhos ligados à conceção de objetos encontra o corpo – a sua inscrição relacional (formal e afetiva) – como o principal motor de reflexão, o que a leva a aprofundar os seus estudos na área da dança contemporânea e na performance. Estuda com Meg Stuart, Deborah Hay, Loïc Touzé, Vera Mantero, Mark Tompkins, Miguel Pereira, Francisco Camacho, Julyen Hamilton, Lisa Nelson, João Fiadeiro, João Tabarra, João Queiróz e Patrícia Portela, entre outros.
Futuros e Assombrações é um ciclo de performance arte inspirado no espetáculo Manifestos Para Depois do Fim do Mundo, um espectáculo d’Os Possessos, que tem como ponto de partida a investigação, tradução e interpretação de manifestos políticos escritos depois de 2000.
Estes textos, de um modo geral, ao mesmo tempo que nos apontam vários caminhos possíveis, são assombrados pela ideia de que o futuro, tal como o imaginámos foi cancelado, e que mesmo que o possamos ver a desenhar-se ao longe, não o vemos ainda.
Durante três dias as artistas Elizabete Francisca, Joana Castro e a companhia de teatro Os Possessos ocupam diferentes espaços do TAGV com intervenções artísticas que reflitam sobre o futuro, desdobrando temáticas fundamentais abordadas nestes manifestos, como a igualdade de género, a descolonização da arte e do pensamento, as políticas do cuidado, e a luta por melhores políticas sociais.
Ciclo Futuros e Assombrações — Programa