Real Social: conversas entre o movimento neorrealista e o tempo presente | Com Gonçalo Abreu Santos e Lia Cachim

«O propósito geral das Conversas é pensar condições atuais do elemento mais forte que transitou da obra de Alves Redol para o espetáculo do Teatrão: a força mobilizadora do sonho, como rutura capaz de inscrever, no presente, alteridades mobilizadoras. Perguntar “quais são hoje os sonhos possíveis?”, “como podemos sonhar em conjunto?” ou “para que futuro nos projetam os sonhos?” é superar, sem negar, o sentido imediato do “sonho” e imaginar novas figuras de emancipação solidária. Para isso, dirigimos convite a quem – pela idade, pelas preocupações e pela seriedade do trabalho já realizado – pode contribuir para renovar respostas e perguntas.»

— António Pedro Pita

23 de janeiro, 18h

Oficina Municipal do Teatro

Entrada livre

António Pedro Pita

Professor catedrático aposentado (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra/Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação). Investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX/UC, do qual foi Coordenador Científico. Diretor Científico do Museu do Neo-Realismo (2014-2017).Delegado Regional da Cultura do Centro (2005-2007). Diretor Regional de Cultura do Centro (2007-2011). Presidente da Direção da Associação de Professores de Filosofia (1988-1992; 1998-2000).Trabalha nas áreas da filosofia (estética e filosofia política) e da cultura contemporânea.

Gonçalo Abreu Santos

Médico psiquiatra. Assistente convidado na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC). Mestre em filosofia pela Faculdade de Letras da UC. Actualmente, doutorando em filosofia, com um projecto de investigação na área da fenomenologia aplicada à depressão e às perturbações de ansiedade e investigador colaborador no Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Faculdade de Letras da UC.

Lia Cachim

Lia Cachim (n. 1997) é poeta e editora, de um lado, e produtora e curadora, do outro. Licenciada em Filosofia e Mestre em Escrita Criativa pela Universidade de Coimbra, foi nesta cidade que começou a materializar os seus sonhos: fundou, em 2018, o festival Apura; em 2020, a revista interartes AZAR; em 2022, o projeto editorial experimental SUBSOLO. Tem dois livros de poesia publicados, “Pintar o 7” (2022) e “Je t’aurais suivi en enfer” (2024), e atualmente integra a equipa da Casa das Artes Bissaya Barreto.