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Festival Política 2025

13 Nov14:30
-
15 Nov
Convento São Francisco
Música
Exposições
Serviços Educativos
Preço:
Entrada gratuita A partir do dia 7 de novembro poderá levantar o seu bilhete gratuito na Bilheteira do Convento São Francisco, diariamente entre as 15h00 e as 20h00. Será permitido o levantamento de 2 bilhetes, por pessoa, mediante a lotação. Não são permitidas reservas.

O Festival Política, o maior evento dedicado aos direitos humanos e cidadania, de entrada gratuita, regressa já em novembro a Coimbra.


De 13 a 15 de novembro o festival instala-se no Convento São Francisco para mais de 23 atividades, todas elas de entrada gratuita. A programação é marcada pelos 50 anos do Processo Revolucionário em Curso (PREC) e, por isso, estarão em destaque as atuais "Revoluções em Curso”.


O Festival Política combina cinema, teatro, música, humor, conversas, oficinas, performances e exposições. Todas as atividades têm interpretação para Língua Gestual Portuguesa.


Mais informações: www.festivalpolitica.pt



Programa

13 de novembro (quinta-feira)


teatro / 14h30

Local: Blackbox

"Onde estavas quando leste o Primeiro Jornal", de Cristovão Cunha e Sónia Barbosa

Classificação etária: M/12

Duração: 45 min

Público-alvo: Público escolar


O acesso à informação é um direito individual ligado ao direito de liberdade de expressão e autonomia, com livre troca de ideias, auxiliando na tomada de decisões. No âmbito do coletivo, a informação é fundamental no desenvolvimento da cidadania, garantindo a participação política. A partir do arquivo de revistas e jornais antigos de Cristóvão Cunha, guardados desde 1995, e do testemunho de vários jornalistas, pretende-se resgatar uma memória de jornalismo que aponte para o seu futuro.

Projeto e interpretação de Cristóvão Cunha; dramaturgia e encenação: Sónia Barbosa. Produção: Ritual de Domingo – Associação Artística. Iniciativa com o apoio, entre outros, da Biblioteca de Marvila – Município de Lisboa, Instituto Superior Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação de Viseu; MILObs – Observatório sobre Media, Informação e Literacia; CESC – Universidade do Minho.



cinema / 18h00

Local: Palco Grande Auditório

"Intercepted”, de Oksana Karpovych (Canadá, França e Ucrânia)

Classificação etária: M/16

Duração: 95 min.


Os serviços de inteligência ucranianos interceptaram milhares de telefonemas feitos por soldados russos do campo de batalha, na Ucrânia, para familiares e amigos na Rússia. Justapostas com imagens da destruição causada pela invasão e da rotina dos ucranianos que resistem e reconstroem o país, as vozes dos militares revelam as dimensões do poder desumanizante da guerra e da natureza imperialista do ataque russo.

Documentário nomeado para os Cinema for Peace Awards, Berlinale Documentary Award e LUX Prémio do Público de 2025. Filme exibido em parceria com o Gabinete do Parlamento Europeu em Lisboa.



música / 21h30

Local: Café Concerto

"MAU TEATRO", de Humberto

Classificação etária: M/6

Duração: 75 min.


Um concerto e performance que contará com a banda composta por João Hasselberg no baixo, Débora King nos teclados e Diogo Arranja na bateria. Com uma sonoridade indie-folk, pop, influenciada pela música tradicional e fado, Humberto propõe-nos um trabalho com várias peças inspiradas no absurdo cotidiano - amplificado na esfera pública/política e nas relações amorosas. Remete para um universo íntimo, obscuro e ao mesmo tempo permeável à luz. A falha, o drama, a alegria e a catarse em igual medida, alimentam as canções deste álbum, e dão continuidade a algumas das vozes do trabalho anterior A DEMOLIÇÃO DAS CASAS (EP 2021). MAU TEATRO conta com a produção e mistura de Miguel Nicolau (Memória de Peixe) e com a masterização de Nuno Monteiro e Hugo Valverde. Do álbum MAU TEATRO, saíram já dois singles acompanhados de videoclipes. O primeiro foi o polémico Peça Triste, que aborda o crescimento do populismo, e a forma como a coreografia da busca do poder é repetida. O segundo foi FOLA, que significa, na expressão popular dos pescadores, "mar bravo”. Trata-se de uma música com espírito popular, com uma espinha interventiva sobre a solidariedade entre a gente que cresce e vive do mar, resistência impressa na paisagem de Peniche.



14 de novembro (sexta-feira)


poesia / 18h00

Local: Blackbox

"As Palavras Gritam”, de Diana Almeida

Classificação etária: M/6

Duração: 20 min.


Performance de ‘slam poetry’ composta por uma sequência de poemas autorais que abordam temas sociais como o feminismo, desigualdade, liberdade e guerra. Projeto vencedor do concurso de bolsas para jovens artistas, ativistas e criadores, promovido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude e pelo Festival Política. O objetivo é levar este projeto de poesia a várias bibliotecas da região.



cinema / 19h00

Local: Palco Grande Auditório

Sessão Mulheres que lutam

Classificação etária: M/12

Duração: 50 min.



"Presence”, de Nasim Dehghannayeri, 1’ (Irão)

Infelizmente, a presença das mulheres só se dá através da procriação e do sexo.


"Message”, de Saeed Moltaji, 9’ (Irão)

Uma repórter determinada, numa Gaza devastada pela guerra, enfrenta as más condições de internet, pelo que decide levar todos os cartões de memória ao seu colega no edifício da agência de notícias.


"Cautivas”, de Itxaso Díaz, 20’ (Espanha)

Atualmente, 24 países proíbem a interrupção da gravidez em qualquer circunstância. El Salvador tem uma das leis mais restritivas do mundo. Lá, as mulheres acusadas de aborto podem ser condenadas a penas de prisão de até 40 anos por homicídio qualificado. É o caso de Cristina Quintanilla.


"Els buits”, de Sofia Esteve, Isa Luengo e Marina Freixa Roca, 20’ (Espanha)

A história oral pode restaurar uma parte esquecida do nosso passado? Poderá quebrar o silêncio perpetuado entre gerações? Aos 17 anos, Mariona foi presa e colocada num centro de correção gerido pelo Patronato de Protección a la Mujer, uma instituição dedicada a "regenerar mulheres malditas” durante o regime de Franco e os primeiros anos de democracia. Em 2023, ela e a filha tentam juntar as peças e lacunas dessa história. Documentário nomeado para os Goya 2025.

Filmes legendados em português.



música / 21h30

Local: Sala D. Afonso Henriques

Luca Argel apresenta "PREC: Pequenas Revoluções no Coração”

Classificação etária: M/6

Duração: 60 min.


"Como pode a música transformar o mundo?” — é uma das perguntas que mais recebo por aí. Sendo um compositor que pensa e escreve canções de intervenção, a resposta que ofereço é contra-intuitiva: a música não pode transformar o mundo. A música transforma, isso sim, o indivíduo. É essa a escala do seu poder. E dentro dessa escala, ela pode mesmo ser revolucionária. Nesta apresentação, a que chamei carinhosamente "PREC – Pequenas Revoluções no Coração”, alinhavei um conjunto de canções e pensamentos que carrego comigo como a recordação constante de que o agente transformador desse mundo sou eu, tu, nós. A revolução começa sempre cá dentro.”



cinema / 23h00

Local: Palco Grande Auditório

Sessão Desalojados

Classificação etária: M/12

Duração: 43 min.


"78-TD-07”, de Io Franco, Inês Teixeira e Daniel Oliveira, 11’ (Portugal)

Susana é professora do Ensino Secundário e é colocada numa escola longe do lugar onde vive. A sua vida é aparentemente normal, mas através da relação com outro professor da mesma escola, vamos descobrindo que a casa de Susana é uma carrinha num parque de caravanas.


"Agente imobiliário sem casa para viver”, de Filipe Amorim, 15’ (Portugal)

Segundo o Idealista, o preço médio das casas em Portugal disparou 106% nos últimos dez anos. A crescente valorização do metro quadrado levou a uma crise habitacional sem precedentes. Atraídos pela vida de luxo dos brookers mais bem-sucedidos, muitos jovens envergam pelo mercado imobiliário, na esperança de uma estabilidade financeira que Portugal não é capaz de oferecer.


"Bad for a moment”, de Daniel Soares, 15’ (Portugal)

O dono de um atelier de arquitetura participa com a sua equipa num team-building. O evento corre mal e o arquiteto é confrontado com a realidade do bairro social que estão a gentrificar. Menção Especial para Curta-Metragem no Festival de Cannes.


"Maio”, de Claudio Carbone, 12’ (Portugal)

Cátia, uma das últimas moradoras do bairro autoconstruído 6 de Maio, na Amadora, luta para manter a sua casa enquanto a comunidade enfrenta despejos e demolições. Através da sua perspetiva, o documentário revela histórias de resistência, laços de vizinhança e conflitos com instituições num contexto de incerteza e mudança.



15 de novembro (sábado)


conversa / 15h00

Local: Foyer

"cidades: espaços de desigualdade e resistência"- por António Brito Guterres

Duração: 75 min.


O significado de cidade apela-nos a emancipação, empoderamento, escolha e cidadania.

Enquanto nos envolvemos nesse imaginário, promovido pela política, literatura, história, cinema e outros meios de construção narrativa, muitos vão ficando para trás. Na essência, na contemporaneidade, a cidade ainda é uma espaço de emancipação? Ou maioritariamente um refúgio para os mais empobrecidos? Há resistências possíveis?



performance / 16h30

Local: Blackbox

"Dodô ou A Extinção do Amor”, de Matilde de Fachada

Classificação etária: M/6

Duração: 25 min.


Uma performance que explora as interseções do teatro com a videoinstalação, com foco na relação entre o corpo, o objeto-vídeo e as memórias. A obra parte da vontade de ouvir histórias reais de mulheres, eternizar essas histórias em vídeo num formato entrevista/desabafo, e a partir desse arquivo de vivências reais, uma atriz em palco tenta recriá-las e reorganizá-las. Projeto vencedor do concurso de bolsas para jovens artistas, ativistas e criadores, promovido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude e pelo Festival Política.



cinema + conversa / 18h00

Local: Blackbox

"Filhos do Meio – Hip Hop à Margem”, de Luís Almeida (Portugal)

Classificação etária: M/6

Duração: 120 min.


Este filme conta a história do rap em Almada e no Miratejo, um dos primeiros grandes focos deste género musical em Portugal. Guiados pelos protagonistas que construíram e vivem intensamente o movimento, viajamos pelas suas memórias, histórias e inspirações para conhecer os grandes marcos desta cultura na Margem Sul do Tejo — erguida num território de classes trabalhadoras reivindicativas e politizadas, com uma grande diversidade cultural no pós-25 de Abril. Após a sessão decorre uma conversa com curadoria do jornalista Ricardo Farinha.



conversa / 20h45

Local: Foyer

"Portugal em 1975 – Entre a revolução e a mudança” - apresentação

Duração: 30 min.


O fotojornalista Marques Valentim apresenta a exposição de fotografia, patente no foyer do São Jorge, dedicada ao ano de 1975. As fotografias transportam-nos para o coração desse ano intenso, capturando momentos de euforia e incerteza. Entre fotografias icónicas, registos menos conhecidos e imagens inéditas, é um convite à reflexão sobre um dos períodos mais transformadores da história contemporânea do país.



humor / 21h30

Local: Grande Auditório

Beatriz Gosta

Classificação etária: M/16

Duração: 60 min.


Beatriz Gosta apresenta-se num formato especial dedicado ao feminismo e ao combate às discriminações e ao preconceito. Será uma atuação onde os temas que percorrem o seu mais recente espectáculo de stand up, "RESORT”, partilham o palco com as inquietações mais recentes, num formato pensado especialmente para o Festival Política.

Beatriz Gosta dispensa apresentações, depois de ganhar vida através de um videoblog em 2015, alcançou um lugar de destaque no meio digital, dando rapidamente o salto para a rádio e televisão. Atingiu grande notoriedade junto do público e conseguiu conquistar os corações de várias gerações com o seu jeito único de ser e abordar até os assuntos mais sensíveis.



cinema / 23h00

Local: Grande Auditório

Sessão Maiores de 18

Classificação etária: M/18

Duração: 46 min.


"A culpa é da água”, de Ana Leonor Guia, Marta Quintanito Roberto, Ruben Pinto, Tiago Magalhães, 5’ (Portugal)

Gisberta, mulher trans imigrante, recebe a notícia de que é seropositiva. Perde as suas fontes de rendimento e torna-se sem abrigo e toxicodependente. No edifício onde escolhe ter o seu abrigo é abordada por jovens extremamente violentos.


"Rainbow Nation”, de Marieke Dermul, 25’ (África do Sul e Bélgica)

África do Sul, o paraíso queer– ou pelo menos é o que se diz. Conhecemos as imagens do Orgulho de Joanesburgo. A África do Sul é o único país em todo o continente africano onde as pessoas LGBTQIA+ têm direitos iguais e podem casar. No entanto, o contraste entre a Constituição e a realidade quotidiana é gritante. As pessoas queer lutam pelas suas vidas todos os dias. Ccorrem o risco de agressão física, violação ou assassinato. Todos os anos, mais de 500 mulheres lésbicas são violadas devido à sua orientação sexual. No Soweto, no mesmo local onde ocorrem os crimes de ódio, estas pessoas pretendem recuperar as ruas e mostrar que ousam ser elas próprias.


"Les filles c’est fait pour faire l’amour”, de Jeanne Paturle, Cécile Rousset e Jeanne Drouet, 16’ (França)

Filme de animação que segue a investigação de uma socióloga sobre a sexualidade em casais. As entrevistas a mulheres heterossexuais entre os 25 e os 45 anos abordam experiências, desejo e amor, bem como as normas nas relações homem/mulher e os caminhos para a emancipação.



Exposições


Foyer

"Portugal em 1975 – Entre a revolução e a mudança”, de Marques Valentim


1975 foi um ano decisivo na História de Portugal. A Revolução dos Cravos, ocorrida no ano anterior, abriu caminho para uma sociedade em ebulição, onde os sonhos de liberdade, os conflitos ideológicos e a construção da democracia marcaram o quotidiano dos portugueses. As fotografias de Marques Valentim transportam-nos para o coração desse ano intenso, capturando momentos de euforia e incerteza. Entre fotografias icónicas, registos menos conhecidos e imagens inéditas, é um convite à reflexão sobre um dos períodos mais transformadores da história contemporânea do país.


Foyer

"50 Anos das Primeiras Eleições Livres em Portugal”


As eleições mais participadas de sempre em Portugal foram para a Assembleia Constituinte, realizadas a 25 de abril de 1975, com uma taxa de participação de 91,66 por cento. Esta exposição assinala meio século das primeiras eleições livres em Portugal, revisitando o contexto político, o processo eleitoral e os resultados.



Café Concerto

"Barómetro da Imigração: a perspetiva dos portugueses”


O que pensam os portugueses sobre a imigração e os imigrantes? Querem mais ou menos imigrantes? São os imigrantes todos iguais para os portugueses? A imigração é vista como ameaça ou oportunidade? Nesta exposição, procura-se responder a estas e outras perguntas com base nos dados do último Barómetro da Fundação Francisco Manuel dos Santos dedicado às perceções dos portugueses sobre imigração. Este estudo é da autoria de Rui Costa Lopes (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa), João António (Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa) e Pedro Góis (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Observatório das Migrações).



Foyer

"Defending Democracy”


A exposição ‘Defending Democracy’ apresenta o compromisso da Dinamarca com um mundo seguro, estável e democrático – tanto como nação soberana como enquanto membro ativo da União Europeia. Partindo de imagens e de histórias pessoais da Ucrânia, a exposição lança luz sobre os desafios que a democracia enfrenta e os esforços internacionais para a proteger – incluindo o apoio civil e militar da Dinamarca em regiões afetadas por conflitos. Parceria: Embaixada da Dinamarca em Portugal.



Informações

Bilheteira: 239 857 191

bilheteira@coimbraconvento.pt



Para garantir a acessibilidade, todos os espetáculos e conversas dispõem de interpretação em Língua Gestual Portuguesa. Todos os filmes, independentemente da língua original, estão legendados em português.